Desarmo o meu corpo, deixo-o livre para que ele fale por mim...
Retiro-lhe as mordaças do pudor e observo deliciada o dialecto da minha pele, que clama sensibilidades...
As curvas do meu devaneio imploram serem roçadas pelo teu olhar cobiçoso...querem armadilhar-te o pensamento...deixar refém o teu desejo!
Perfumo-te do meu ar...desse que passa pela minha pele e em ti se entranha malicioso, deixando em ardor a tua vontade...
Seduzo-te e deixo-me seduzir pela tua calma roubada...sou gatuna do teu sossego e da tua paz...mas em tua angústia quero cumprir pena...
Cavalgo sobre o deleite que me devasta e me aproxima mais e mais de ti...os corpos mantêm-se afastados porem o nosso querer já se abraça ganancioso.
fundir a carne...
está na hora de venerar o amor...
*** Ártemis ***
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