deixa-me deitar-te a mão,
tu não tens para onde ir,
e eu também me parece que não...
Não fujas,
deixa-te caçar,
vais ver que vale a pena,
tu deixares-te apanhar...
Permite que te toque,
entra neste jogo comigo,
eu serei a tua casa,
tu serás o meu abrigo...
Vamos viajar pela noite,
montados na nossa pele,
eu serei o teu veneno,
tu serás o meu mel...
Anda, entrega-te ao momento,
não tens nada a perder,
se não te encontrares em mim,
podes sempre me esquecer...
Quero galgar-te o desejo,
emaranhar pelo teu ser,
enquanto em mim estiveres,
vais saber o que é viver...
Por isso deixa, que te encha eu de vida,
enquanto a morte não vem,
tu és meu e eu sou tua,
não pertencemos a mais ninguém...
*** Ártemis ***
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