a noite já ocupou o seu trono,
as horas a seus pés rogam clemência,
e eu desfilo o ardor do meu corpo pela cama vazia...
Apressa-te,
não me deixes só presa a esta agonia,
o tempo passa e arrepia,
a minha pele a ferver...
Apressa-te,
quero a tua fantasia,
nessa boca que com magia,
alcança o meu prazer...
Apressa-te,
meu ventre é uma baía
profunda e arredia,
que te convida a morrer...
Apressa-te,
que enquanto a lua se distancia,
nossos corpos em harmonia,
farão o céu estremecer...
*** Ártemis ***
0 comments:
Post a Comment