o meu corpo no teu,
pode ver o religioso,
e também o ateu...
a subir ou a descer as escadas,
não importa o sentido,
eu quero é ecoa-las
com o som do teu gemido...
a vontade não dita,
nem a hora nem o lugar,
cabe somente à paixão,
aos seus deslumbres se entregar...
degrau a degrau,
eu quero contar,
o corrimão de orgasmos,
por onde vou deslizar...
se por ventura cairmos,
que um sobre o outro seja,
para rolarmos no chão,
causando ao mundo inveja...
*** Ártemis ***
Declamo-te...
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