Faz-me desabrochar em teus dedos,
como uma flor delicada,
que esperou a primavera,
para deixar-se ser desfolhada...
orvalha-me com a tua saliva,
esse relento sagrado,
que fará brotar em mim,
esse desejo encarcerado...
olha-me...cheira-me...
recebe o pólen libertado,
em direcção à tua boca,
meu jardineiro amado...
quando já não fores dono de ti,
e o momento da p(h)oda chegar,
colhe de mim o amor,
que em (de)leites te vou dar...
***Ártemis ***
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