desenho-te no escuro,
como se apenas te visse pela fresta,
a saudade escreve em mim,
as rimas que o teu olhar
soletrou ao meu,
quando cegos de amor,
misturaram desejo com paixão...
as bocas disseram adeus,
mas os lábios gemeram entre eles,
um volta depressa,
mensagem de dois corações,
que nunca aceitarão a distância...
eu fiquei,
e tu foste,
mas deixaste-me ocupada,
com esta vontade que tenho de ti,
que entra pela noite,
e cai nos braços do dia...
amanhã tu virás,
eu sei,
eu sinto,
virás para despejar em mim a tua saudade,
e eu espero por ti e por ela,
como sempre,
para sempre!
*** Ártemis ***
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