É na ausência das palavras que o meu corpo à tua boca se declara...
aclama os seus desejos mais veementes, aqueles que traz calados na pele, e que esperam desvelados pela mudez dos teus gestos...
Arrimas com a tua língua as polémicas da minha vontade...as discussões da minha impaciência...
Nos teus lábios tenros faço o discurso do meu perdão sempre que a carne me traduz o pecado...
Tu sabes compreender as orações da minha palestra e desfolhar o dicionário do meu prazer...
*** Ártemis ***
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