Arde amor em meus braços,
como a lenha arde na lareira,
quero que o meu calor te consuma,
como o fogo faz à madeira...
Teus beijos são acendalhas,
teu olhar a cega luz,
que pelo meio das labaredas,
o meu corpo ao teu conduz...
a minha boca agora queima,
deixaste-a em combustão,
sinto a língua em fogo lento,
salivar esta paixão...
O lume que me desassossega,
deflagra em mim a vontade,
de entre os meus lábios escaldar,
a tua virilidade...
O som do crepitar do teu peito,
leva para longe a razão,
e ali em frente ao braseiro,
nosso amor ferve no chão...
Suam-se delírios guardados,
caprichos de um inverno,
que na fornalha do amor,
o prazer é sempre eterno...
*** Ártemis ***
Declamo-te... (Na voz de Ártemis e Hades)
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