no sorriso que me lançaste,
no olhar que me isolaste,
no meio da multidão...
amei-te de todas as formas,
possíveis e inimagináveis,
estendíveis ou reprováveis,
seguindo o coração...
Fiz amor contigo,
em espaço aberto,
num quarto coberto,
pelo desejo e paixão....
toquei-te sem sentir,
senti-te sem permitir,
que usasses a tua mão...
e tu tocaste-me sem saber,
que estavas a preencher,
as lacunas da minha ilusão...
bebi dos teus lábios o beijo,
apenas mordida pelo desejo,
da minha boca em transgressão...
Senti o teu prazer,
sem sequer na pele eu ter,
o derrame da tua erupção...
Já fiz amor contigo,
até na tua ausência,
sem tu seres a audiência,
da minha celebração...
faço amor contigo,
quando apenas te penso,
mesmo que não haja consenso,
entre a vontade e a razão...
não há espaço nem hora,
a lógica é deitada fora,
fala mais alto a tesão,
eu amo-te de qualquer jeito,
este é o meu conceito,
de amor de perdição...
*** Ártemis ***
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