Saio de noite com sede,
sede desse teu amor,
quero dele beber,
as misturas do teu sabor...
vou mordiscar a tua pele,
fazê-la implorar,
pela minha língua afiada,
e pelo seu deslizar...
sou dependente de ti,
e desse leite sagrado,
que sai do teu corpo,
sempre bem temperado...
fecundas a minha boca,
com esse vicio de morte,
alimentas a minha vida,
e mudas a minha sorte...
*** Ártemis ***
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