vens sorrateira,
e na tua fogueira,
eu me desfaço...
Vens como a brisa,
tocando ao de leve,
mas como uma fagulha
me ateias em breve...
então nessa hora,
em que me dominas,
eu entrego-me toda,
às tuas rotinas...
sem nenhuma reserva,
e sem qualquer pudor,
eu deixo que o meu homem,
me encha de amor...
Sinto a sua boca,
sua língua veloz,
a barba se esfregando,
no meu desejo feroz...
*** Ártemis ***
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