que esperam o teu furor
o jorrar do teu des(pau)tério...
quente e delinquente
esse jacto contundente
rega o meu mais doce mistério...
seiva deliciosa
substância caprichosa
que escorre e me tira do sério...
espalha-se pela minha pele
esse teu salgado mel
não escolhendo critério...
percorre-me tal qual um rio
preenchendo o vazio
e dos meus poros faz cemitério...
*** Ártemis ***
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